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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Saúde oferece tratamento alternativo do vitiligo

A rede pública de saúde, através do Hospital de Medicina Alternativa – HMA, da Secretaria Estadual da Saúde, acompanha e trata o vitiligo em Goiás. A doença, que afeta aproximadamente 1% da população, é caracterizada pela despigmentação da pele, formando manchas pelo corpo. O HMA tem duas linhas de tratamento do vitiligo: fitoterapia e homeopatia.

A médica Débora Mendes de Melo esclarece que o tratamento através de medicamentos homeopáticos trabalha o bem-estar do indivíduo na totalidade, e não apenas a doença. “A causa pode ser emocional ou psicológica, por isso observamos os sinais do paciente como insônia, ansiedade e autoestima, para indicar o medicamento que combata todos esses sintomas e, consequentemente, o próprio vitiligo”. Ainda segundo ela, os remédios homeopáticos atuam na energia ao corpo, com poucos efeitos colaterais e pode levar a cura total da enfermidade. Outra vantagem dos homeopáticos é a possibilidade de várias formulações diferentes, adaptáveis a cada caso.

Na outra opção de tratamento, o Hospital de Medicina Alternativa oferece a fitoterapia, à base de plantas medicinais. Nas décadas de 70 e 80 o hospital utilizava plantas indianas, com bons resultados medicinais, para tratar o vitiligo e outras doenças. Atualmente são usadas a acariçoba (Hidrocotileumbelata), que age no sistema nervoso e o conhecido açafrão (Curcuma longa). Valendo destacar que essas duas plantas ainda não tem Importante evidência de cura comprovada cientificamente.

Sobre a utilização da planta conhecida como mamacadela (Brosimum gaudichaudii), arbusto típico do cerrado, no combate à doença, a médica do HMA Clênia Borges Campos explica que a unidade não usa essa planta para o tratamento do vitiligo. Existem, entretanto, estudos sobre os benefícios do principio ativo da espécie.

Outra opção de tratamento pela rede pública para o portador de vitiligo em Goiás é encontrado no Hospital Geral de Goiânia – HGG, também da Secretaria da Saúde. Segundo a dermatologista Sulamita Costa, a doença pode ser tratada com a fotoquimioterapia, que emprega substâncias fotossensibilizantes, seguidas da exposição à radiação ultravioleta. Esse processo estimula a pigmentação nas manchas provocadas pela doença.

Ela acrescenta ainda que o vitiligo também pode ser tratado com medicamentos de uso oral e pomadas. Há também os minienxertos (tratamento cirúrgico que insere pequenos enxertos em pontos da pele e são mantidos no lugar por um curativo compressivo), com resultados estéticos relativamente satisfatórios.

A planta possui os seguintes ativos: bergapteno, psoraleno, saponinas, taninos, protoantocianidinas, alcalóides, furonocumarinas lineares. As furocumarinas possuem ação fotossensibilizante, aumentando a pigmentação da pele, por isso tratam em casos específicos de vitiligo.

Pode ser utilizado em decocção ou infusão da casca das raízes e folhas em banhos diários nas regiões da pele despigmentadas pelo vitiligo ou por outras manchas; podendo associá-la ao cipó-de-são-joão. Em pó pode ser 1 capsula de 500mg ao dia.

     Usar dia sim, dia não. Evitar sol excessivo nos dias das aplicações.

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